no lucilar dum amor vívido
interminada
a mulher que hoje me abraça
já me abraçou por amor
o valor do meu abraço
pra ela descaso se tornou
é difícil ser amigo
no pós-romance
de alguém que ainda gravita
no recôndito de minhas entranhas
ter que manter as aparências
e trocar paixão por especulação
enfim
teatralizar
minha mente é uma luz frágil
e toda minha energia
alumia meus olhos teimosos
cegos à matemática do tempo
quando num momento
a mulher que me abraça
me diz: "a gente se vê"
dá-me às costas
pra se aquentar noutros braços
como sou otimista
ou finjo ser
se um dia ela vier
e me der um novo abraço
tão frio
tão vazio
sentirei sem saber explicar
quão incurável é esta lembrança
que a vivência faz-me descartar
embora não a esqueça
interminada
a mulher que hoje me abraça
já me abraçou por amor
o valor do meu abraço
pra ela descaso se tornou
é difícil ser amigo
no pós-romance
de alguém que ainda gravita
no recôndito de minhas entranhas
ter que manter as aparências
e trocar paixão por especulação
enfim
teatralizar
minha mente é uma luz frágil
e toda minha energia
alumia meus olhos teimosos
cegos à matemática do tempo
quando num momento
a mulher que me abraça
me diz: "a gente se vê"
dá-me às costas
pra se aquentar noutros braços
como sou otimista
ou finjo ser
se um dia ela vier
e me der um novo abraço
tão frio
tão vazio
sentirei sem saber explicar
quão incurável é esta lembrança
que a vivência faz-me descartar
embora não a esqueça
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