a bela dançarina
e a bela dança
colore a madrugada
que sem ela
os olhos não veem nada.
e a bela em coreografias
instiga a fantasia
que sem ela
a madrugada não seria...
o despertar
do sonho ardente
na cama silente
que já a utópica vida
destrói mansamente
se a bela
morre consigo
aos raios do Sol nascente...
e ensaia a bela
a dança da conquista
no dia abstrato da mente
para alegrar o homem
a pensar só nela
noutra alvorada
persistente,
pois precisa do desejo
pra enganar-se
no vazio definhante
se sua visão infinita
apagar-se de repente
de tanto querê-la
morrendo simplesmente.
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