"fales do amor pudico, o que causa rubor face a face,
e que pés dançarinos sentem o chão tremer, ó fales!
do barco ao longe, do peito palpitante e a visão orlada.
pra onde irás? quais teus horizontes? volte!
telúricos, vamos virar às costar pra esse mar;
olhe as nuvens aniladas que rumam a campinas divinais,
parece que dançam como nossas sinas...
e se há um vácuo entre nós é porque não vimos,
e que pés dançarinos sentem o chão tremer, ó fales!
do barco ao longe, do peito palpitante e a visão orlada.
pra onde irás? quais teus horizontes? volte!
telúricos, vamos virar às costar pra esse mar;
olhe as nuvens aniladas que rumam a campinas divinais,
parece que dançam como nossas sinas...
e se há um vácuo entre nós é porque não vimos,
viramos às costas, e fomos."
por isso...
falo do amor
cravado em meu ser
como pedra irremovível;
falo do amor
infalível
não das sombras intocadas;
falo do amor
da tempestade à calmaria
a um coração neutro;
falo do amor
impregnado
nodoso
que escorreu de minhas mãos
como água que se quer segurar;
falo do amor
que a vida oprime
por desejá-lo tanto
e morrer sem senti-lo;
falo e falo
onde andará
a canção que não me envolve
se quando penso em ti
o mapa é inabitável
no inevitável cantar;
falo do amor
não do titerizado
nem do opressor
mas do meu
rompedor de grilhões
dos sentires convencionais;
falo do amor
d'alma
que no último sopro
empós da despedida
sente o frescor da vida,
falo do amor
excitador de intelectos
línguas de aço
que se amolecem;
falo e falo e falo
do amor sem gargalo
dos jás nupciais
da madrasta que aleita o miudo
do padastro que dá seu sobrenome;
falo dos ícaros aviadores
que deixam-se iludir com o amor;
falo da distância
de mentes aflitas
do desassossego da dor,
à procura duma chance
na barragem transbordante
que dos meus olhos
se espraiam em clamor;
falo do amor
não me calo
e, com amor
falo e falo,
ele está à minha frente
na corrente me jogar!
e
em demência programada
falarei e falarei até achá-lo.
"ó amada
tão veros os sentires que guardo pra ti.
que daqui vejo
as primícias de novas alvoradas;
ó amada
vai longe o barco que tu estás
descobri que te amo
no olhar que de mim roubaste."
por isso...
falo do amor
cravado em meu ser
como pedra irremovível;
falo do amor
infalível
não das sombras intocadas;
falo do amor
da tempestade à calmaria
a um coração neutro;
falo do amor
impregnado
nodoso
que escorreu de minhas mãos
como água que se quer segurar;
falo do amor
que a vida oprime
por desejá-lo tanto
e morrer sem senti-lo;
falo e falo
onde andará
a canção que não me envolve
se quando penso em ti
o mapa é inabitável
no inevitável cantar;
falo do amor
não do titerizado
nem do opressor
mas do meu
rompedor de grilhões
dos sentires convencionais;
falo do amor
d'alma
que no último sopro
empós da despedida
sente o frescor da vida,
falo do amor
excitador de intelectos
línguas de aço
que se amolecem;
falo e falo e falo
do amor sem gargalo
dos jás nupciais
da madrasta que aleita o miudo
do padastro que dá seu sobrenome;
falo dos ícaros aviadores
que deixam-se iludir com o amor;
falo da distância
de mentes aflitas
do desassossego da dor,
à procura duma chance
na barragem transbordante
que dos meus olhos
se espraiam em clamor;
falo do amor
não me calo
e, com amor
falo e falo,
ele está à minha frente
na corrente me jogar!
e
em demência programada
falarei e falarei até achá-lo.
"ó amada
tão veros os sentires que guardo pra ti.
que daqui vejo
as primícias de novas alvoradas;
ó amada
vai longe o barco que tu estás
descobri que te amo
no olhar que de mim roubaste."
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