dorme ó minh'alma.
dorme ó minh'alma
que meu peito vivifica
à robustez implícita
na leveza de meu ser
dorme ó minh'alma
no alvorecer por ti espero
impaciente
despertar tanto quero
dorme ó minh'alma
nos confins do nada
por ti repudio
minha vida enganada
dorme junto comigo
alma sem castigo
em mim se refugia
teu silêncio
todo meu fingir
pra renascer
intenso
sem o enfado
da efêmera ferida
tão aqui pressentida
a cegar-me
no ninar invisível
de assim morrer
e frustar-me sem dizer
dorme ó minh'alma
me faça par
sem eu nunca romper
com a vida
viva
tudo em mim
que não consigo descrever
dorme ó minh'alma
dorme
dorme devagar
que eu acorde
sem os pés no chão tocar
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