domingo, 15 de maio de 2011

Por que não ponho os pés pelas mãos.

Por que não ponho os pés pelas mãos.

Tico é um cara pirado, que lê livros alheio à
maxiinformação. Eu sou um cara centrado,
que acha que no fundo o Tico tá com a razão.
Às vezes penso que vivemos na era da
bestial virtualização. Conheci um cara,
querente duma vida vida virtual, que me disse
que o Tico era meio que jurássico. Num português
clássico respondi-lhe: "ora, filho da evolução,
quer-quer saber de tudo... na verdade não
sabe nada; deixa de ser vagabundo, aprenda no
Google como usar uma enxada."

Tico, em nossa última conversa, relatou-me por a+b
que a felicidade é fantástica, que usou a Internet
como fonte de pesquisas a fim de elaborar uma tese
sobre o mais novo vício humano: 'A sensação de estar
on-line.' Eis o título da tese do Tico: ' O maior crime
que se pode cometer, hoje, contra a democracia, é
o de censurar a navegação e os navegantes do bem.'
Pois é... a umas décadas atrás, uma carta demorava
alguns meses pra chegar ao destinatário...

Tudo bem que a rede é uma faca de dois gumes.
Como sou otimista, digo que é um bem necessário.
É um mal, por conta dos mensageiros do caos
e da desordem, das fetichiosas e frustradas
mentes pornográficas, dos pedófilos plantonistas
e afins, dos invasores virtuais (hackhers), dos
ladrões oportunistas e a banalização do
besteirol. Fazer o quê?! Onde o bem se alastra,
o mal vem a reboque.

"Ô Tico! Preciso duma noção geral do uso e abuso
do lixo virtual que entope a caixa de entrada dos
meus e-mails. 99% é inaproveitável como informação!...
Se bem que não há nenhum mal nisso, né não?"