a lua
a vida passa
eu numa nova rua
sem graça
vestígio doutra
passou
virou fumaça
brindo a esta
logo meu cálice estilhaça
vivo querente
mais e mais ausente
tristeza me ameaça
já cansei das andanças
fui falante
emudeci
perdi as rédeas
fatiguei-me
de cavalgadas mansas
a vida passa
passou
sem graça
uma nova rua
meu peito doído
rechaça
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