quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A CHAVE MESTRA

A CHAVE MESTRA


trancado cândido ilhado
à baila canção de luz fulgura
ilumina a vida escura
do pensar seu enfado.

rebusca antigas miragens
apagando-as ensimesmado
razão com emoção mistura
avista o ermo doutras paragens

reflete o quanto tudo lhe basta
chora ao leito o trauma
se já toda beleza nefasta
encobre-lhe o resquício d'alma


perder-se-á em devaneios
se todos anseios
estão em dúbios meneios
de uma chave gasta?

-- e sua calma
portal de lugar nenhum
se fecha um a um
dorme consigo
no coração ratimbum!?

pobre cria
na noite vazia
trancou-se num zum!
remoeu-se emudeceu-se
flertou com a alegria
doutros preteridos
de sua vã filosofia.

a solidão é sua guia
leva ao seu interior
locais e eus
um a um devagar
vagar bem devagar...

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