terça-feira, 16 de novembro de 2010

rosa amarela.

rosa amarela.


ainda aguardas
o orvalho das madrugadas febris
e se agitas
em espiadelas janelas ao céu
a buscar-me sabe-se lá onde
em frases a si mesma gentis

guardastes contigo
o olhar profundo
este que te envio doravante
daqui de ti distante
que ao tentar achá-la
um dia perdi-me em mim
pra começar a viver

induvidoso quero apagar
os vultos em minha entranha
duma simbólica rosa amarela
se daqui desta janela me assanha
a imprevisível fuga silenciosa
do incontido desejo
que longe vai te ofertar
todas que te prometi

pra simplesmente rever
no teu roseado semblante
mais que um inocente ato
mais que um impulso amante
mais que a rosa em si


Nenhum comentário:

Postar um comentário