terça-feira, 1 de dezembro de 2009

AMORES INACABADOS

AMORES INACABADOS


Já nem me vês
Parece que sou invisível,
Queimou o fusível
Da luz de teus olhos?

Já nem me notas
Parece que sou estranho,
Secou teu gozo tamanho?
A maníaca frivolidade
Armou cilada
Fez morada
E sou apenas mais um
A deixar-te desapaixonada?


Já nem me notas
Já nem me vês
No ábum de fotografias
Do que foi e seria...
Um dia,
Não tardaríamos a sofrer
Por sermos servos da insensatez.

Liga não!
Se teus netos perguntarem
Do cara contigo na foto.

Sei que não fingiste os orgasmos
Hoje, minhas declarações
Me vêm como pleonasmos,
Tudo que te digo
É pela certeza
De aqui e acolá,
Onde estejas
Ainda te causar estranheza
Minha imagem
Que contigo, até morreres, estará...

Nenhum comentário:

Postar um comentário