quinta-feira, 26 de agosto de 2010

onde me vês estou

onde me vês estou.


hoje eu comeria
o pão que o diabo amassou
pra te encontrar

e simplesmente
dizer sim à vida
sem medo
de morrer em teus braços,

hoje
uma porta se abriu
a um rio
um barco me levar
ao sonho primaveril
guardado no olhar


não posso me conter
na senda deste destino

de pés alados
no afã sem controle
a achar tuas pegadas
no deserto
onde vaga incerto
neste curumim
o desejo enfim

a ti chegar

se me disseres
que até o último suspiro
me esperarias
no muro da última estrada

no olhar distante
confiante
de que em meus braços
também morrerias por mim

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